
O início da duologia de romantasia gótica fenômeno do TikTok
Elspeth precisa de um monstro. E esse monstro pode ser ela
Para se manter em segurança no sinistro reino de Blunder, Elspeth Spindle precisa esconder um monstro. Ela o chama de Pesadelo, um espírito antigo preso em sua cabeça que a protege e mantém seus segredos a salvo. Mas nada vem de graça, especialmente quando se trata de magia.
Quando Elspeth encontra um misterioso bandoleiro na floresta, ela é lançada em um mundo obscuro e traiçoeiro. O bandoleiro é Ravyn Yew, sobrinho do rei e capitão da Guarda Real, os homens mais perigosos de Blunder. Envolvido em um esquema de traição contra o Estado, Ravyn deseja acabar com a maldição que se esconde na névoa do reino e só Elspeth é capaz de ajudar nessa missão.
Juntos, eles devem reunir as doze Cartas da Providência - que são a chave para a cura. Mas a medida que os dois se aproximam e uma atração inevitável se intensifica, Elspeth vai ter que aprender a confiar no homem que sempre viu como seu maior inimigo enquanto enfrenta seu segredo mais sombrio: o Pesadelo está, aos poucos, tomando sua cabeça e ameaça devorar sua alma - e pode ser que ela não seja capaz de detê-lo.
Uma janela sombria é o primeiro livro da duologia O Rei Pastor. Uma história fascinante e repleta de magia ideal para os fãs de Divinos rivais, Quarta asa e da série de mangá e anime Sakura card captors.
Uma janela sombria
Donzela. Monstro. Mártir.
O Rei Pastor # 1
Ano: 2024
Páginas: 424
Idioma: português
Editora: Alt
Uma Janela Sombria promete envolver o leitor com um universo de magia e mistério, e cumpre essa promessa com maestria. Rachel Gillig constrói um mundo rico e sombrio, onde a magia está ligada a um baralho especial – as Cartas da Providência – e onde qualquer mágica fora desse sistema é tratada como ameaça.
Elspeth foi infectada pela Bruma e adquiriu poderes mágicos proibidos pela Coroa. E, desde então, tenta se manter longe da Coroa e de seus Corcéis. Mas ainda tem que conviver com um monstro que sussurra enigmas em sua mente, que a ajuda em alguns momentos mas que também aterroriza. só torna tudo mais instigante. O enredo é cheio de segredos, perseguições e reviravoltas, prendendo o leitor em uma teia de mistérios a serem desvendados, principalmente porque Elspeth se envolve com Ravyn Yew, o capitão dos Corcéis, que quer encontrar a última e mais poderosa Carta da Providência para libertar o reino da tirania do rei
A escrita de Gillig é envolvente e poética, chega a dar a sensação de estar em uma floresta de verdade, cheia de nevoa, perigos e descobertas. A construção do sistema de magia, baseada nas Cartas da Providência, é um dos pontos altos da obra, trazendo originalidade e profundidade à narrativa. Além de trazer temas como: identidade, destino e a dualidade entre luz e escuridão.
E é claro que temos romance! Mas esse é um slow burn com os diálogos afiados e desafios enfrentados. Outro ponto fascinante é o monstro na mente de Elspeth. Suas falas enigmáticas e poéticas dão pistas sobre os acontecimentos futuros, tornando a leitura ainda mais envolvente. A trama ainda combina mistério, fantasia e reflexões profundas sobre fé e destino, criando uma experiência de leitura instigante e prazerosa.
Para quem gosta de fantasia bem construída, com personagens intrigantes e um toque de poesia na narrativa, Uma Janela Sombria é uma leitura imperdível. E, ao chegar à última página, é difícil não desejar imediatamente a continuação.