Featured Slider

Um toque de escuridão, Scarlett St. Clair



Neste primeiro volume da série Hades & Perséfone, a autora best-seller Scarlett St. Clair, sucesso no TikTok, transforma o mito grego em um romance moderno, sombrio e sensual.
Perséfone é a jovem e ingênua Deusa da Primavera, que não tem força suficiente para desenvolver seus poderes. Vivia numa redoma superprotegida pela mãe, a Deusa da Colheita, quando decide se mudar para Nova Atenas, onde espera traçar um novo destino para si, longe dos deuses do Olimpo e de tudo o que eles representam.

Até que, sem saber, Perséfone perde um jogo para Hades, o Senhor dos Mortos, e acaba amarrada a um contrato cujos termos são impossíveis: deve criar vida no Submundo ou será sua prisioneira para sempre. A aposta vai muito além de expor seu fracasso como deusa: tudo o que ela queria era um pouco de liberdade, mas acaba se apaixonando pelo mais perigoso entre os divinos ― e o que essa paixão tem de proibida, tem de cativante.

No primeiro volume da série Hades & Perséfone, Scarlett St. Clair revela todo o seu talento para criar romances intensos, personagens fortes e cenas ardentes, que conquistaram leitores do mundo todo.

Este livro contém: enemies to lovers, dual POV, romance proibido.


Um toque de escuridão
Hades & Perséfone #1
Ano: 2025
Páginas: 272
Idioma: português
Editora: Bloom Brasil

Uma janela sombria, Rachel Gillig


O início da duologia de romantasia gótica fenômeno do TikTok
Elspeth precisa de um monstro. E esse monstro pode ser ela

Para se manter em segurança no sinistro reino de Blunder, Elspeth Spindle precisa esconder um monstro. Ela o chama de Pesadelo, um espírito antigo preso em sua cabeça que a protege e mantém seus segredos a salvo. Mas nada vem de graça, especialmente quando se trata de magia.

Quando Elspeth encontra um misterioso bandoleiro na floresta, ela é lançada em um mundo obscuro e traiçoeiro. O bandoleiro é Ravyn Yew, sobrinho do rei e capitão da Guarda Real, os homens mais perigosos de Blunder. Envolvido em um esquema de traição contra o Estado, Ravyn deseja acabar com a maldição que se esconde na névoa do reino e só Elspeth é capaz de ajudar nessa missão.

Juntos, eles devem reunir as doze Cartas da Providência - que são a chave para a cura. Mas a medida que os dois se aproximam e uma atração inevitável se intensifica, Elspeth vai ter que aprender a confiar no homem que sempre viu como seu maior inimigo enquanto enfrenta seu segredo mais sombrio: o Pesadelo está, aos poucos, tomando sua cabeça e ameaça devorar sua alma - e pode ser que ela não seja capaz de detê-lo.

Uma janela sombria é o primeiro livro da duologia O Rei Pastor. Uma história fascinante e repleta de magia ideal para os fãs de Divinos rivais, Quarta asa e da série de mangá e anime Sakura card captors.

Uma janela sombria
Donzela. Monstro. Mártir.
O Rei Pastor # 1
Ano: 2024 
Páginas: 424
Idioma: português
Editora: Alt


Uma Janela Sombria promete envolver o leitor com um universo de magia e mistério, e cumpre essa promessa com maestria. Rachel Gillig constrói um mundo rico e sombrio, onde a magia está ligada a um baralho especial – as Cartas da Providência – e onde qualquer mágica fora desse sistema é tratada como ameaça.

Elspeth foi infectada pela Bruma e adquiriu poderes mágicos proibidos pela Coroa. E, desde então, tenta se manter longe da Coroa e de seus Corcéis. Mas ainda tem que conviver com um monstro que sussurra enigmas em sua mente, que a ajuda em alguns momentos mas que também aterroriza. só torna tudo mais instigante. O enredo é cheio de segredos, perseguições e reviravoltas, prendendo o leitor em uma teia de mistérios a serem desvendados, principalmente porque Elspeth se envolve com Ravyn Yew, o capitão dos Corcéis, que quer encontrar a última e mais poderosa Carta da Providência para libertar o reino da tirania do rei

A escrita de Gillig é envolvente e poética, chega a dar a sensação de estar em uma floresta de verdade, cheia de nevoa, perigos e descobertas. A construção do sistema de magia, baseada nas Cartas da Providência, é um dos pontos altos da obra, trazendo originalidade e profundidade à narrativa. Além de trazer temas como: identidade, destino e a dualidade entre luz e escuridão. 

E é claro que temos romance! Mas esse é um slow burn com os diálogos afiados e desafios enfrentados. Outro ponto fascinante é  o monstro na mente de Elspeth. Suas falas enigmáticas e poéticas dão pistas sobre os acontecimentos futuros, tornando a leitura ainda mais envolvente. A trama ainda combina mistério, fantasia e reflexões profundas sobre fé e destino, criando uma experiência de leitura instigante e prazerosa.

Para quem gosta de fantasia bem construída, com personagens intrigantes e um toque de poesia na narrativa, Uma Janela Sombria é uma leitura imperdível. E, ao chegar à última página, é difícil não desejar imediatamente a continuação.

O que quer uma mulher, Estrella Escriña Martí

 



O Que Quer uma Mulher
Versão de Estrella Escriña Martí
Ano: 2021 
Páginas: 47
Idioma: português
Editora: Fabbrica


O Que Quer uma Mulher, de Estrella Escriña Martí, é uma adaptação do conto "Mulher de Bath", da obra Os Contos de Canterbury, de Geoffrey Chaucer. A história acompanha um cavaleiro que comete um crime contra uma mulher e, por isso, recebe a sentença de morte. Mas a rainha e suas damas decidem lhe dar uma oportunidade de se redimir e não ser morto. Em vez da execução imediata, ele terá um ano inteiro para encontrar a resposta para uma simples pergunta: o que as mulheres realmente desejam?

Para salvar sua própria vida, o cavaleiro sai em uma jornada de encontros e descobertas, buscando respostas em diferentes lugares e consultando diversas pessoas e fontes de sabedoria. O desafio, porém, se mostra maior do que ele imaginava, despertando sérias reflexões sobre a condição feminina e os desejos das mulheres.

A escrita é simples e instigante, trazendo diferentes pontos de vistas sobre o que significa ser mulher. A autora nos leva a pensar não apenas sobre os anseios individuais, mas também sobre os papéis que a sociedade impõe e como eles influenciam nossas escolhas.

Ao longo da leitura, percebemos que não há uma única resposta para a pergunta do título. Cada mulher carrega suas próprias experiências, sonhos e desafios, tornando essa busca algo profundamente pessoal. Essa pluralidade de vozes e vivências é o que torna o livro tão cativante e universal.


Se os tubarões fossem homens, Bertolt Brecht



Se os tubarões falassem
Por Bertolt Brecht
Título Original: If the sharks were men
Editora: Olho de vidro
Ano de Publicação: 2018
Número de Páginas: 48

 Em Se os tubarões fossem homens, Bertolt Brecht nos oferece uma história com pitadas de ironia e irreverência que nos faz pensar sobre a organização social do mundo, os valores éticos e as relações de poder.
Para Brecht, pensar é um dos maiores prazeres do bicho-homem.

É incrível o poder que um livro ilustrado tem de entregar muito mais do que as imagens fofas tem a oferecer, e Se os tubarões falassem é um exemplo perfeito disso.

Primeiro porque é uma adaptação para os quadrinhos de um texto de Bertolt Brecht, um escritor e pensador alemão do início do século 20, que usava sua arte para criticar a realidade social da época. E segundo porque é com graça e leveza que se atinge corações e mentes.

" Se os tubarões fossem homens, certamente também fariam guerras entre si para conquistar gaiolas e peixinhos estrangeiros e obrigariam os seus próprios peixinhos a combater nessa guerras. "

A história parte do questionamento de uma garotinha: "Se os tubarões fossem homens, será que eles seriam mais gentis com os peixinhos?’ 

Ao que, o senhor K. responde que sim e, com humor ácido e cheio de ironia, vai dizendo pra ela as mudanças incríveis que eles fariam, tais como colocar os peixinhos em gaiolas e alimenta-los continuamente ou convence-los de que viver na barriga dos tubarões é a melhor opção.

Assim, Brecht usa uma conversa inocente para fazer uma dura crítica social aos homens que estão no poder que são movidos por interesses próprios e a instituições como escola e igreja que podem contribuir para a alienação de uma sociedade.






Guilhermina não gosta de não,







Guilhermina é uma menina única. Adora cafuné, aviões, passear pela pracinha e tomar sorvete. Com a irmã gêmea, descobre todo dia um mundo repleto de cores, sons e brincadeiras. Ela só não gosta de uma coisa: de ouvir “não”! Nessa hora, entram em cena todos que a amam: os pais, a professora, os vizinhos e a própria comunidade. Ao mostrar a rotina e tudo que torna Guilhermina singular, Estevão Ribeiro faz mais do que uma declaração de amor à própria filha. Ele nos mostra como devemos olhar cada criança com Transtorno do Espectro Autista para além do diagnóstico.


Editora Nova Fronteira
Páginas; 36 páginas


Guilhermina é uma criança autista e muito fofa, mas com as peculiaridades de uma menininha autista em formação. 

Quem escreve o livro é Estevão Ribeiro, pai da Guilhermina e, segundo ele próprio, especialista em criar suas filhas. De maneira muito delicada, Estevão vai contando sobre a rotina de Gui (já me sinto íntima), sobre seus gostos, suas reações, sua relação com os vizinhos e, principalmente, o quanto ela não gosta de ouvir não. 

Uma leitura ideal para quem nunca conviveu com uma criança autista e tem interesse em conhecer um pouco sobre essa rotina sem precisar recorrer aos livros técnicos, além de se deliciar com as ilustrações belíssimas e a fofura de Guilhermina.


Em suas redes, Estêvão disse que o livro é inspirado por sua vivência com a filha. “Eu não sou especialista em paternidade e não sou um profundo estudioso sobre transtorno do espectro autista, mas sou especialista em ser pai de minhas filhas”, afirmou




.