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Por que o livro é caro no Brasil???

Por que o livro é caro no Brasil

X

Como é distribuído, em porcentagem, cada parcela do preço de capa de cada livro no Brasil.



Não é novidade para ninguém. Nos Estados Unidos e na Europa, um livro sai bem mais barato que no Brasil. Vamos só lembrar um dos muitos exemplos. Na França, um dos volumes com as aventuras de Asterix (vendidos em livrarias, não em bancas) sai pelo equivalente a R$ 8,95. Aqui, custa R$ 17,00. A capa, o tamanho, o número de páginas, os quadrinhos, tudo é idêntico. Só o que muda é o idioma que vem dentro dos balões. Claro: os custos da tradução não explicam o aumento.

O problema é a tiragem. Enquanto outros países trabalham com tiragens médias de mais de 10 000 exemplares por edição, no Brasil esse número fica na casa dos 2 000. O mercado é pequeno, vende-se pouco, e elevar essa média é produzir enca-lhes. Daí que, com edições reduzidas, o custo por unidade sobe. O raciocínio é bem simples. Fora o papel, que varia segundo a quantidade de exemplares, toda edição tem um custo fixo, do qual não dá para fugir. Composição das páginas, máquinas, revisões, ilustrações, tudo isso independe da tiragem. E quando se divide o custo fixo pelo número de exemplares, tem-se o custo unitário.

Como o mercado brasileiro se organizou com base nas pequenas tiragens, o preço final de um volume é sempre alto. Mesmo os best-sellers, que vendem dezenas de milhares de cópias, custam caro, já que os editores fixam o preço com base em padrões (um certo x por página) estabelecidos a partir das baixas tiragens. A vantagem, dos editores, é que best-sellers dão mais lucro. E quase sempre compensam o prejuízo dos títulos que acabam encalhando nas prateleiras.

O leitor brasileiro é prejudicado pelas tiragens pequenas. Como o mercado de livros no Brasil é bem reduzido, as edições são minguadas. Na média, não passam dos 2 000 exemplares. A equação é cruel: tiragens mínimas projetam o custo unitário lá para as alturas. O leitor, quando pode, é quem acaba pagando a conta. Veja, em porcentagens, para quem vai cada parcela do preço de capa que você paga na livraria:

papel - Menos de 5%
Às vezes é transformado no vilão da história. O custo subiu depois do Real, o preço da tonelada de papel branco passou de cerca de 600 para 1 100 reais , mas não significa nem 5% do preço de um livro.

editor - Cerca de 25%
O editor fica com algo em torno de 25% do preço de capa. Esse valor paga os custos de funcionamento da editora, a tradução, revisão, paginação e o lucro.

autor - De 7% a 12%
Recebe em média 10% do preço de capa de um livro, mas essa porcentagem varia. O valor inclui todos os custos de seu trabalho. Na maioria dos casos, o autor não recebe adiantamentos.

gráfica - Cercade 8%
O custo de impressão de um livro comum, sem ilustrações impressas em papel especial, é da ordem de 8% do preço de capa, sem incluir o preço do papel.

distribuidor - Cerca de 15%
A maior parte do preço de capa do livro fica na distribuição e venda. O distribuidor atacadista fica com 15%.

livraria - 40%
A livraria fica com 40% do preço de capa do livro, em média.


Para saber mais:
A lei já esta aí. Agora só depende de você
(SUPER número 4, ano 5)
 por Marco Chiaretti

Essa é uma matéria que foi publicada em março de 1995, na Revista SUPERINTERESSANTE...
Incrível como nada mudou...

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Concurso Nacional Novos Poetas
Prêmio Sarau Brasil 2012

Inscrições Gratuitas
De 01 de março a 05 de abril de 2012 www.concursonovospoetas.com.br

Apoio Cultural: Revista Universidade

Realização: Vivara Editora Nacional

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Resenha da Ju: Os homens que não amavam as mulheres

Os homens que não amavam as mulheres

Autor : Stieg Larsson

Editora: Companhia das Letras

Primeiro livro da trilogia Millennium, conta a história da parceria formada por Lisbeth Salander e Mikael Blomkvist na busca pelo assassino de Harriet Vanger, herdeira do poderoso império industrial de seu tio Henrik Vanger . Do ínicio do relacionamento entre Mikael e Lisbeth até o final da investigação do assassinato a história vai sendo construída detalhadamente até seu desfecho.

Sou suspeita para falar porque adoro essa trilogia, mas existe um tema subjacente à história que me interessa muito. O feminismo, a meu ver, está extremamente presente nas obras, embora muito se discuta se há ou não um machismo latente. Par mim é claro que Lisbeth é uma personagem extremamente forte, dona da sua vida e da sua sexualidade e que não presta contas a ninguém. O fato do livro se chamar Os Homens que Não Amavam as Mulheres é indicador desse feminismo, uma vez que Larsson (declaradamente um feminista) usa vários personagens masculinos para deixar claro de quantas formas, em seu dia a dia comum às mulheres podem ser odiadas e violentadas por homens que muitas vezes são aqueles que deveriam protegê-las.

Os Homens que Não Amavam as Mulheres

Män Som Hatar Kvinnor

 Versão 1: Suécia/Alemanha/Dinamarca

Versão 2: EUA/Suécia/Reino Unido/Alemanha

Suspense

Diretor versão 1:Niels Arden Oplev

Diretor versão 2: David Fincher

Elenco versão 1: Noomi Rapace, Michael Nyqvist

Elenco versão 2: Rooney Mara, Daniel Craig



Sempre sou resistente a remakes, acho que é mania de estado-unidense abobalhado, mas nesse caso o filme de Fincher me conquistou. Embora o original sueco siga a linha de deixar claro que existem muitos homens que não amam (ou melhor, odeiam) as mulheres, a refilmagem conquista principalmente pela atuação. Rooney Mara está exemplar no papel de Salander e até Daniel Caig, no qual eu não botava muita fé, conquista no papel  do jornalista Blomkvist e torna natural a descrição que o autor faz de seu personagem, um homem extremamente sedutor e com vários relacionamentos. Nesse quesito Nyqvist perde feio.

Por Juliana Bastos

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Resenha da Drica: A Cruz de Morrigan, Nora Roberts - Bertrand


Editora: Bertrand

Número de páginas: 364


Encadernação:Brochura


Ano Edição: 2011

Primeiro livro da tão aguardada Trilogia do Círculo. Publicado originalmente em 2006 como Morrigan’s Cross, esta não é a primeira história onde Nora Roberts usa o tema sobrenatural. No Legado dos Donovan também temos bruxas e até metamorfose e a série é da década de 90.

Aqui Nora nos mostra sua mestria em escrever romances, adicionando vampiros, sem cair na mesmice que tem pairado por aí.

Sinopse

Eire, região do Chiarrai - 1128

Nos últimos dias do verão irlandês do sec. XII, quando o céu se obscureceu e se encheu de relâmpagos, o feiticeiro contemplava o turbulento mar em cima do escarpado.
Elevando seu grito de pena para a tormenta, Hoyt Mac Cionaoith clama contra o ser demoníaco que levou seu irmão gêmeo, separando-o de sua família. Esse cruel ser é Lilith. Durante milhares de anos, atraiu com seus enganos incontáveis homens condenando-os à imortalidade com seu beijo e lhes roubando a alma. Mas agora, esta poderosa vampira fará o que seja para governar o mundo.

E nesse dia, embora Hoyt não encontre à escura sereia que procurava, receberá a ajuda da deusa Morrigan que lhe outorgará os poderes necessários para cumprir sua ansiada vingança. Em troca, deve encontrar outros cinco companheiros para formar um círculo suficientemente poderoso para destruir Lilith e seu batalhão do mal. Um círculo com seis membros: ele mesmo, a bruxa, o guerreiro, o sábio, aquele que adota várias formas, e aquele que perdeu.

Agora, viajando a Nova Iorque de nossos dias, onde topará com seu gêmeo, agora vampiro, Cian, e Glenna, uma bela bruxa. Mais dois guerreiros, Moira e Larkin, se unirão em sua luta.


E enquanto a paixão surge entre Hoyt e Glenna, os inimigos ressurgirão de entre as sombras e o Círculo de Seis, deverá preparar-se para o momento decisivo de sua confrontação com Lilith.
Sua boca apertou a dele, faminta, os quadris se erguendo e se oferecendo. Ele lutou com o restante das próprias roupas, esforçando-se para devorar o mais que pudesse dela à medida que o calor se acentuava entre os dois...
Paixão e poder açoitaram os dois, levando-os à beira da loucura. Ainda Assim, ela o entrelaçou com as pernas, encarando-o mesmo enquanto as lágrimas atribuíram brilho aos seus olhos.
Ele a sentiu encolher-se sob si, tencionar-se como um arco. Quando a luz explodiu por seu corpo, tudo o que Hoyt pôde fazer foi sussurrar o nome dela.
Pag. 206

A diva, Nora Roberts


Nora Roberts (nascida Eleanor Marie Robertson, em 10 de outubro de 1950, Silver Spring, Maryland) é uma escritora norte-americana de mais de 200 best-sellers. Durante a infância, embora ela sempre inventasse histórias em sua cabeça, Nora Roberts nunca escreveu nada além de redações escolares. Diz que "contava mentiras muito boas - algumas em que minha mãe ainda acredita."

Resenha da Drica: Os Descendentes, Kaui Hart Hemmings - Alfaguara

Kaui Hart Hemmings cresceu no Havai e estudou nos Colorado College e Sarah Lawrence College. Publicou um livro de contos, House of the Thieves, que alcançou grande visibilidade e sucesso. Os Descendentes é o seu primeiro romance já com direitos de publicação vendidos para 14 países.



Gênero: Literatura Estrangeira - Romances

Editora: ALFAGUARA BRASIL

Sinopse: Matthew King já foi considerado um dos homens mais afortunados do Havaí. Um de seus ancestrais, um missionário, casou-se com uma princesa havaiana, o que faz de Matt um descendente real e um dos maiores proprietários de terra da região. Mas agora sua sorte mudou. Suas duas filhas estão...

Matthew King já foi considerado um dos homens mais afortunados do Havaí. Um de seus ancestrais, um missionário, casou-se com uma princesa havaiana, o que faz de Matt um descendente real e um dos maiores proprietários de terra da região. Mas agora sua sorte mudou. Suas duas filhas estão crescendo, e ele sente que perdeu o controle sobre elas. Scottie, de 10 anos, gosta de descobrir as coisas por conta própria e é ávida por atenção. Alex, de 17, é uma ex-modelo que atravessou um período turbulento com o uso de drogas. E sua mulher, a bela e carismática Joanie, acabou de sofrer um acidente de lancha e está em coma no hospital. Matt não consegue viver sem ela, mas a situação o obriga a enfrentar seus próprios fantasmas. A família, a partir de agora, será de sua responsabilidade, e ele terá de conhecer melhor suas duas filhas, em uma jornada de autoconhecimento e superação.

Jogos Vorazes, o filme


Jogos Vorazes é o fenômeno da vez. Primeiro foi lançada a série literária, para, em seguida, a história ser contada me filmes. Jogos Vorazes e Em Chamas ganharão, cada um, a sua ‘tradução’ cinematográfica. Por ser o último, A Esperança, a exemplo de Harry Potter e as Relíquias da Morte e Amanhecer, será dividido em dois longas-metragens – portanto, fãs, serão quatro produções, e a primeira está prevista para ainda este mês.

No dia 23 de março chega às salas de cinema Jogos Vorazes, que narra a luta cruel entre adolescentes de 12 a 18 anos, até que apenas um sobrevivente permaneça. Como não poderia deixar de ser, há uma pitadinha de romance no ar. A garota Katniss Everdeen, que decide participar do embate para defender a irmã mais nova, se vê envolvida com dois amigos – Peeta, que declara seu amor por ela dentro da arena, e Galé, um antigo amigo que acompanha toda a disputa, transmitida ao vivo para a população Panem.

A atriz eleita para interpretar Katniss Everdeen é Jennifer Lawrence, que já esteve em Inverno da alma e X-men: Primeira Classe. Peeta será vivido pelo ainda não muito famoso Josh Hutcherson, enquanto Liam Hemsworth, o galã de A Última Música, promete arrancar suspiros das meninas na pele de Galé. O cantor Lenny Kravitz também integra o elenco. Ele fará Cinna, amigo confidente de Katniss e responsável por criar os figurinos da jovem lutadora. Para garantir o máximo de fidelidade ao que é apresentado nas páginas da obra, o roteiro de Jogos Vorazes foi escrito pela própria escritora.

Nesse mês a Rocco Jovens Leitores também disponibiliza um Box comemorativo com os três best-sellers. Uma edição limitada vai trazer uma réplica do broche de tordo, o símbolo da série. E tem mais: na mesma data estará disponível a versão e-book dos títulos.

Para quem espera por outras novidades, fica o aviso: o roteiro de Em Chamas já está em produção. O segundo filme deve estrear só em novembro de 2013. Se você não leu o livro, vai ter tempo!

- As cenas de Jogos vorazes foram filmadas em 84 dias. As gravações aconteceram nas montanhas da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

Segundo palavras da escritora Suzzanne Collins, a trilogia faz referência à história romana. ‘Presto homenagem, em versão atualizada, aos jogos de gladiadores romanos. A própria palavra Panem vem da expressão latina ‘Panem ET Circenses’, que se traduz por ‘Pão e Circo’.’

- A ideia central da série surgiu por acaso, quando a autora ‘zapeava’ entre canais de TV com reality show de competição entre jovens e cobertura real de guerra. Como estava cansada, ela acabou confundindo as atrações, que se misturaram em sua mente.

Publicado na Revista Saraiva
Saraiva Conteúdo

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Lançamentos Martin Claret de Fevereiro/2012


TIL
Jose de Alencar

Coleção A Obra-Prima de Cada Autor

Publicada pela primeira vez em 1872, Til pertence, ao lado de O gaúcho, O sertanejo e O tronco do Ipê, ao regionalismo de José de Alencar e retrata o interior paulista. Nesse romance, a idealização da natureza, a narrativa leve e o subjetivismo da linguagem criam uma atmosfera suave, em que a inocência dos personagens centrais contrasta com a trama emaranhada e sanguinolenta. A beleza da natureza, tão valorizada e enaltecida pelos contemporâneos de Alencar, divide lugar com a brutalidade da realidade regional. Til é o apelido de Berta, moça “pequena, esbelta, ligeira, buliçosa” que se envolve nas mais intricadas tramas, sempre buscando ajudar os que precisam. Trata-se do ideal de heroína: doce, meiga, caridosa, mas também de coragem e impetuosidade únicas na literatura brasileira. Capaz de enfrentar jagunços, Berta não mede esforços ao buscar a realização de seus intentos. Violências, misté-rios e triângulos amorosos constituem esta complicada e bela história.

Código do Produto: 9788572328432

ISBN: 9788572328432

Formato: 14 x 21

Nº de Páginas: 240

Livro dos Provérbios De Salomão

DESCONHECIDO

Coleção A Obra-Prima de Cada Autor

Provérbios são frases curtas, com a finalidade de exprimir sabedoria e fruto de uma verdade adquirida através da experiência. Salomão, filho de Davi e terceiro rei de Israel, ficou conhecido — durante milênios — por suas decisões justas e sábias. Nada mais natural, portanto, do que um Livro dos Provérbios de Salomão. Ele é indicado: “para conhecer sabedoria e disciplina, para penetrar as sentenças profundas, para adquirir disciplina e sensatez — justiça, direito e retidão —, para ensinar sagacidade aos ingênuos, conhecimento e reflexão ao jovem”O diferencial desta edição é a tradução de Ivo Storniolo, filósofo, teólogo, escritor, estudioso da psicologia junguiana e biblista formado no Pontifício Instituto Bíblico de Roma. É para ler, deliciar-se e aprender.

Código do Produto: 9788572328371

ISBN: 9788572328371

Formato: 14 x 21

Nº de Páginas: 144

O Moço Loiro




Joaquim Manuel de Macedo



Coleção A Obra-Prima de Cada Autor - Série Ouro

 

Honorina, uma jovem e bela dama, sempre cercada de ilustres admiradores — e por isso alvo de inveja das moças da Corte —, começa a ser cortejada por um homem misterioso, conhecido apenas pela alcunha de “o Moço Loiro”. Ele está sempre por perto, como que onipresente, valendo-se de uma série de artimanhas para ocultar sua identidade. No entanto, as atenções da dama a esse misterioso cavalheiro começam a causar ciúmes naqueles que nutrem esperanças em conquistar o seu amor. Por causa de um deles, o mais fervoroso e o mais desprezado, Honorina e sua família acabam sofrendo as consequências de um plano perverso. Repleto de personagens charmosos e carismáticos, o romance de Joaquim Manuel de Macedo mistura doçura, ironia e comicidade. Trata-se de um belo retrato do Rio de Janeiro do século XIX.



Código do Produto: 9788572328357

 


ISBN: 9788572328357


 


Formato: 14 x 21


 


Nº de Páginas: 412

Se você é de Belém, parabéns!!!

Autor da editora Dracaena é indicado ao Japan Press Awards 2012.

O autor Evandro Raiz Ribeiro que publicou o livro “Não Deixe o Sol Brilhar em Mim” pela Editora Dracaena, é indicado no Japão na categoria “Destaque Literário” ao prêmio Japan Press Awards 2012.
O evento está previsto para o dia 19 de julho no Sogetsu Hall, em Tokyo, mais uma vez celebrando os destaques brasileiros naquele país asiático, que abriga uma das maiores e mais atuantes comunidades emigrantes brasileiras no exterior.
O processo será iniciado com o voto popular, de 1º de abril a 5 de maio, contando com até 10 indicados para cada categoria. Os leitores que estão no Brasil também poderão participar. Mais informações em breve.   
Veja o video.

O primeiro parceiro do blog!!!!

Dizem por aí que ninguém é uma ilha, não é? Por isso, o blog ganhou o seu primeiro parceiro: a Editora Martin Claret.


Eu e Ju, a sócia, queremos agradecer a confiaça da equipe Martin Claret em nosso blog, e dizer que estamos saltitantes de alegria!!!

Queridos leitores, aguardem as novidades, em breve resenhas dos livros editados pela Martin Claret e outras coisinhas mais... Enquanto isso, conheçam o site da editora Martin Claret

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IAN - Amante Sombrio


A série Irmandade da Adaga Negra, de J.R. Ward, é um dos principais sucessos do gênero. Nas sombras da noite em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma sórdida e cruel guerra entre os vampiros e seus assassinos os redutores.


Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por seis vampiros defensores de sua raça. Wrath, Rhage e Zadist são os primeiros heróis dessa sociedade. A fome por vingança de cada um deles só não é maior do que suas paixões arrebatadoras. Certamente, se você ainda não leu, irá se apaixonar pela série como milhares de fãs em todo o mundo.

 

Amante Sombrio é o primeiro volume da série Irmandade da Adaga Negra, que já conta com 7 títulos lançados e mistura aventura e romance em uma história envolvente que prende o leitor do princípio ao fim, envolvido pela guerra travada entre vampiros e humanos, e pelo tórrido amor entre o vampiro Rei e uma jovem e bela mestiça, que terão de superar muitos desafios se quiserem consumar seu amor.

·      Editora: Universo dos Livros

·      Autor: J.R. WARD

·      Ano: 2009

·      Número de páginas: 448

Sinopse

Nas sombras da noite, em Caldwell (Nova Iorque) se desenrola uma sórdida e cruel guerra entre os vampiros e seus carrascos. A Irmandade e seus caçadores e os assassinos. E existe uma Irmandade Secreta de seis vampiros guerreiros, os defensores de toda a sua raça. Nenhum deles deseja aniquilar a seus inimigos com tanta ânsia como Wrath, o campeão da Irmandade da Adaga Negra. Wrath, o vampiro de raça mais pura dos que povoam a terra, tem uma dívida pendente com aqueles que, há séculos, mataram seus pais. Quando morre um de seus mais fiéis guerreiros, deixando órfã uma jovem mestiça, ignorante de sua herança e seu destino, não resta a ele outra saída senão levar a bela jovem para o mundo dos não mortos. Traída pela debilidade de seu corpo, Beth Randall se vê impotente para resistir aos avanços desse desconhecido, incrivelmente atraente, que a visita toda a noite, envolto nas sombras. Suas histórias sobre a Irmandade a aterrorizam e a fascinam... E seu simples toque provoca chispas de um fogo que pode acabar consumindo a ambos.


Olha, confesso que comprei os livros mais por curiosidade que real vontade de ler. Queria conferir porque tanto se falava sobre a série por toda a internet e me senti praticamente uma analfabeta em literatura estrangeira quando vi duas garotas de cerca de 12 anos tirando fotos ao lado dos livros da Irmandade na Saraiva (que os meus ex-professores de literatura não leiam isso!!!).


J.R. conduz o leitor (leitora, na maioria das vezes) a um mundo onde os vampiros são seres de outra espécie, criados pela Virgem Escriba, e que vivem em nosso mundo, mas numa sociedade fechada e separada da humana. Os vampiros aqui se alimentam somente de sangue de vampiros do sexo oposto – sangue humano não é forte o suficiente para sustentá-los (será que não perde um pouco do encantamento de saber que você nunca será a única na vida dela???) – e também comem normalmente, amam, sofrem, vibram, só não podem sair ao sol, como o antigo conde Drácula.


Para dar um toque de inovação, são os humanos, na pele dos Redutores, que são os bandidos! Geralmente vemos os vampiros como predadores, mas aqui eles são a presa! Finalmente somos os vilões e não a pobre espécie frágil!


Outra inovação da J.R. é a linguagem – é muito oral e descritiva! Acho de extrema ajuda o manual que o livro traz no começo, descrevendo quem é quem para que você possa mergulhar de cabeça na leitura sem tomar um susto.


Wrath é o último vampiro de sangue puro do mundo. Ele também é o rei dos vampiros, apesar de não querer a coroa, e o líder da Irmandade da Adaga Negra, um grupo de vampiros guerreiros que luta ferozmente contra a Sociedade Redutora. Ele despreza os humanos, que são os convocados pelo Ômega (entidade maligna e inimigo da Virgem Escriba) e se tornam os Redutores - e se negam a ajudar Darius quando ele pede ajuda para sua filha Beth, que é uma humana mestiça. Só alimenta um desejo: vingar o assassinato de seus pais; não há lugar em seu coração, para qualquer afeto ou sentimento positivo. Ele mata facilmente seus inimigos, não admite a presença de nenhuma emoção em seu íntimo que não seja o ódio e sua raça é considerada a mais pura da esfera vampiresca.


Beth não sabe que está correndo perigo de vida. Ela não conheceu seus pais, pois foi criada em orfanatos e lares adotivos, e desconhece que é meio vampira por parte de pai. Ao fazer 25 anos, os vampiros passam pela transição, que é quando seu corpo muda e eles começam a necessitar beber o sangue de vampiro do sexo oposto e a evitar o sol, e nessa fase eles precisam ser assistidos para não morrerem. Darius deseja que Wrath auxilie Beth nesse período, pois o sangue puro dele é o que pode ajudá-la a sair viva no final do processo. Wrath se nega e só volta atrás após a morte do amigo.


Beth e Wrath começam a se envolver e é através dela que vamos nos inteirando da sociedade dos vampiros e descobrindo esse novo mundo, e é aí que a história passa a ser quente. Um desejo incontrolável toma conta dos dois e é impossível negar que Beth e Wrath foram feitos um para o outro. O vampiro passa a visitá-la todas as noites, sempre em meio a um ambiente sombrio; Beth não consegue revidar seu assédio e ele a seduz e a aterroriza com as narrativas sobre a Irmandade; pode-se levar em conta a fragilidade de seu lado humano diante do fascínio de um vampiro, ao tentar justificar o comportamento da jovem em sua entrega completa a Wrath (e com tanta facilidade...)


As cenas narrada por J. R. Ward sobre os encontros dos dois são muito quentes e explícitas. E esse foi um dos pontos que me fez demorar tanto a terminar o livro, esse não é o meu estilo de leitura já que a autora não suaviza nenhuma das cenas com componente sexual do livro, tornando a história indicada para os maiores de 18 anos.


Outros personagens são importantes nessa trama, como os “irmãos” de Wrath e componentes da IAN, e Marissa, uma vampira linda, companheira de Wrath e que apesar de ser desprezada por ele, ainda sonha em ser sua companheira de verdade. Há ainda os detetives Jose e Buth O’Neal, amigos de Beth e que terão tambem uma participação contundente na história e o Sr X, líder dos “Redutores” que lutam para exterminar a Irmandade.


Esta saga já conta com a publicação de 8 volumes, os quais constam nas listas dos livros mais vendidos. Sua leitura encanta e hipnotiza o leitor, como se a própria história fosse um instrumento de sedução dos vampiros. Os personagens logo conquistam o coração do público e não há mais como fugir deles; assim que a obra chega ao final, fica aquele gosto de quero mais e o desejo de engatar no próximo livro.

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Resenha da Drica: Precisamos Falar Sobre Kevin, Lionel Shriver


Autora: Lionel Shriver

Editora: Intrínseca

Páginas: 464


Para escrever Precisamos Falar sobre o Kevin, em 2007, a escritora Lionel Shriver estudou dezenas de casos. E usou essas histórias para criar a de Eva, uma mulher de 40 e poucos anos que reexamina a sua trajetória em busca dos motivos que podem ter transformado seu filho, Kevin, num assassino.

A história é narrada através de longas e detalhadas cartas ao pai do menino, onde ela analisa o próprio casamento, o impacto da maternidade sobre sua antiga vida e momentos significativos da infância de Kevin. Seu relato é escandalosamente sincero, pontuado por confissões como a de um dia ter parado no meio da rua, diante das britadeiras de uma construção, e fechado os olhos de prazer ao notar que as máquinas encobriam o som do choro incessante de seu bebê, recém-nascido. (porque será que me identifico com ela nessas situações???)


A história mostra uma mãe dividida entre o desejo de liberdade e a exigência auto-imposta de ser uma mãe feliz e perfeita. Swinton consegue expressar a dificuldade que Eva tem de estabelecer um vínculo com o próprio filho e, ao mesmo tempo, fazer com que o espectador não a considere um monstro desalmado. Ela interpreta uma mulher cujo espírito aventureiro-mochileiro é morto a pauladas pelo ‘amor’. Apaixonada, ela acaba por admitir a vida sossegada de esposa e mãe. Na verdade, Eva Katchadourian não queria ser mãe nem esposa, pois sabia não levar jeito para nenhum dos dois cargos. Mas acaba dando à luz, e traz ao mundo aquele que só lhe trará agonia e desespero. É mais ou menos aquele ditado: ‘Cuidado com o que você deseja, pois o seu desejo pode lhe ser concedido.’

 Kevin é o pesadelo em forma de criança/adolescente; é malcriado, mimado, dissimulado, grosseiro. Trata-se de um psicopata, desde a mais tenra infância e assim seria mesmo se fosse filho de uma mulher preparada para ser mãe.

 Por meio de sua história angustiante, "Precisamos Falar Sobre Kevin" discute a maternidade, as relações entre pais e filhos e como surgem os comportamentos cruéis.

Precisamos Falar Sobre o Kevin

We Need to Talk About Kevin

EUA / Reino Unido , 2011 - 112 minutos

Drama

Direção: Lynne Ramsay

Roteiro: Lynne Ramsay, Rory Kinnear

Elenco: Tilda Swinton, Ezra Miller, John C. Reilly, Jasper Newell


Muitos pais devem ter deixado o cinema, depois de assistir a “Precisamos Falar Sobre Kevin”, se indagando sobre o tipo de relação que têm com os filhos. Se procuram entendê-los e se conhecem a si próprios o bastante para lidar com eles.

 Ramsey muda a estrutura de cartas adotada por Shriver em seu livro, em que Eva se dirige a Franklin, para uma montagem em flashback. O que era uma questão familiar torna-se um pesadelo social, com a comunidade culpando-a pelo que aconteceu com o filho.


Há todo um clima para traduzir seu estado de espírito. Os tons brancos, quase neutros, das sequências de Kevin, o vermelho-sangue nas paredes de sua nova casa, a sombria mansão onde morava antes da tragédia, ambiente opressivo por ser desproporcional ao tamanho dos membros da família, e, sobretudo, o alheamento de seus colegas de trabalho. Em suas idas e vindas, mesclam-se presente e passado, traduzindo o limbo em que se tornou sua vida. Pode ser uma punição a ela e um alerta aos pais em geral.

 A relação sempre tensa entre Eva e Kevin (quando adolescente, interpretado por Ezra Miller, da série de TV Californication) é o que pauta a trama que transita entre o presente - quando ele está preso - e o passado - a vida em família antes da tragédia.

 A ausência de Precisamos Falar Sobre o Kevin na lista dos indicados ao Oscar é, ao mesmo tempo, uma injustiça e um indício. A injustiça fica por conta, especialmente, da falta de indicação de Tilda Swinton, e o indício é o de que o filme fala de uma questão com a qual os norte-americanos ainda não sabem lidar.


Mas teria Kevin nascido mau ou a criação de Eva e o excesso de permissividade de Franklin o teriam transformado num menino perverso? Precisamos Falar Sobre o Kevin beira um estudo de caso, mostrando o que aconteceu com esse garoto - certamente outras pessoas, nas mesmas circunstâncias, agiriam de forma diferente.

Este não é um filme fácil de se ver... A discussão e implicações que o filme levanta fazem pensar que ainda vamos falar sobre Kevin por muito tempo. Ou, pelo menos, deveríamos.


Toda essa discussão só me faz ter a certeza de que não quero ser mãe, Eva arriscou e veja no que deu...


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